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Debates, manifestação e novo ato de repressão no terceiro dia de ATL

O terceiro dia do Acampamento Terra Livre em Brasília foi destinado a debates, nos quais várias lideranças indígenas de diversas regiões do país trataram de temas ligados à legislação, saúde e educação indígena, empreendimentos que impactam os territórios indígenas, marco temporal, demarcação e luta pelos territórios, limitação do acesso à justiça e criminalização de comunidades e lideranças.

A Federação do Povo Huni Kui se encontra representada no ATL pela presença de seu presidente, Ninawa Huni Kui, que lá se faz presente para levar as reivindicações do povo Huni Kui, assim como também o olhar dos povos originários da Amazônia Acreana acerca das diversas ameaças e restrições aos direitos das populações indígenas, em especial no que se refere à demarcação e defesa dos territórios, preservação da cultura e impactos ao meio ambiente.

Representantes da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e lideranças indígenas internacionais reuniram-se, hoje (26/4), no terceiro dia do Acampamento Terra Livre, para discutir a unificação de forças entre povos indígenas de várias regiões do mundo.

“Muitas das coisas que a gente vê em outros países são semelhantes à nossa realidade. Muda o povo, muda a língua, muda a legislação de cada país, mas o propósito da luta é o mesmo”, disse Kléber Karipuna, liderança de base da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasília (Coiab) e da coordenação da Apib. Na comitiva indígena internacional, estão representantes de povos do Panamá, Costa Rica, Guatemala, Equador, Bolívia e Indonésia.


A tarde, mesmo com requerimento oficial e audiência pública marcada para a Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal hoje, um grupo de 60 lideranças indígenas foi impedido de entrar no Congresso por dezenas de policiais e a cavalaria.





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